Pode ser considerado banal por muitas pessoas, mas a falta de ingestão de líquidos causa sério risco de desidratação ao organismo.
A desidratação ocorre quando há baixa concentração não só de água, mas também de sais minerais e líquidos orgânicos no corpo. Quando isso acontece, o organismo pode ter dificuldades para realizar suas funções normais.
É uma condição bem comum em idosos e crianças, grupos que possuem o sistema imunológico mais frágil.
A desidratação pode ser classificada em leve, moderada e grave. No grau leve e moderado os sintomas são: sede exagerada, boca e pele secas, olhos fundos, ausência ou pequena produção de lágrimas, diminuição da sudorese. Dor de cabeça, sonolência, tonturas, fraqueza, cansaço e aumento da frequência cardíaca também podem estar associados aos episódios de desidratação. Nos casos graves podem surgir outros sintomas, como queda de pressão arterial, perda de consciência, convulsões, coma, falência de órgãos e morte.
O tratamento é beber muita água filtrada ou fervida em goles pequenos e intervalos curtos. Isso pode ser o suficiente para reidratar o organismo, porém, em casos mais graves, a reidratação deve ser feita com o soro oral distribuído gratuitamente nos postos de saúde e à disposição nas farmácias.
Desidratação no organismo não é brincadeira. Por isso, nunca é demais repetir que é preciso ingerir bastante água diariamente, pelo menos dois litros.